Pra Karina Mary de Paiva

Pra Dra Karina Mary de Paiva

 2016 – Atual: Promovendo a Independência na Demência – PRIDE. Descrição: As demências tem natureza crônica e progressiva, comprometendo várias funções cerebrais.Pessoas vivendo com demência perdem muito mais do que a memória e sua capacidade de lidar com os afazeres do dia-a-dia.Isto significa que há uma necessidade de entender melhor o papel de fatores sociais e de estilo de vida sobre o risco de desenvolvimento de demência, assim como quais destes fatores podem auxiliar a promover a independência e qualidade de vida para as pessoas com demência. A incidência desta patologia aumentará especialmente nos países em desenvolvimento. No Brasil as projeções indicam que o número de pessoas vivendo com demência pode atingir 1,6 milhões de pessoas em 2020. O projeto PRIDE – Promoting Independence in Dementia é um projeto multicêntrico cujo objetivo é identificar como aspectos sociais e mudanças de estilo de vida podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver demência e deficiência, assim como melhorar a autonomia e a independência das pessoas vivendo com demência. O projeto é coordenado pelo Prof. Martin Orrell da University of Nottingham e está sendo desenvolvido em parceria com Universidades da Europa e do Brasil. O projeto prevê a utilização de dados de estudos epidemiológicos realizados em diversos países para desenvolver e avaliar uma intervenção social eficaz (por exemplo, atividade física, uso de computadores) para apoiar a independência e a qualidade de vida das pessoas com demência em fase inicial e seus cuidadores. Serão incluídos dados de estudos como o “English Longitudinal Study on Ageing” comparando-o com projetos equivalentes na Europa e no Brasil, para identificar como estilo de vida pode afetar a demência e vice-versa. Este é um projeto com financiamento britânico do Economic and social Research Council (ESRC), órgão público de fomento a pesquisa semelhante ao Cnpq do Brasil.No Brasil, serão utilizados dados de um estudo de coorte prospectivo de base populacional com a população de idosos residentes em Florianópolis denominado “Epifloripa Idoso”, dados de um estudo de intervenção denominado “Oficinas da Lembrança” e dados da aplicação da intervenção social derivada dos dados identificados em conjunto por todos os estudos..

Integrantes: Karina Mary de Paiva – Integrante / Eleonora D’orsi – Coordenador.

2016 – Atual: Condições de saúde e hábitos de vida em idosos: estudo longitudinal de base populacional em Florianópolis, SC, EpiFloripa 2017. Descrição: O Projeto está vinculado ao Departamento de Saúde Pública (CCS) da UFSC e é coordenado pela Profa. Dra. Eleonora d’Orsi. A pesquisa tem caráter longitudinal, de base populacional, e visa dar seguimento aos estudos anteriores, sobre saúde dos idosos residentes em Florianópolis, realizado em 2009/2010 e 2012/2013 sob o título EpiFloripa Idoso. Será conduzida uma terceira onda de caráter transversal (com novos idosos) e de caráter longitudinal (idosos participantes das ondas anteriores).

Integrantes: Karina Mary de Paiva – Integrante / Eleonora D’orsi – Coordenador.

2020 – Atual: Perda auditiva e declínio cognitivo no contexto do envelhecimento populacional. Descrição: Objetivo: verificar a prevalência de perda auditiva em idosos com queixa de memória. Métodos: Estudo longitudinal com idosos atendidos em um Ambulatório de Memória e/ou participantes de grupos de estimulação da memória, de agosto de 2020 a agosto de 2021. Será realizado um rastreamento auditivo com os idosos atendidos com queixa de memória no Ambulatório de Memória do Internato Médico da UNISUL, assim como os participantes da Oficina da Lembrança que acontece no Centro de Saúde Pantanal. Para o rastreamento auditivo, o idoso será questionado quanto à percepção de perda auditiva e será realizado um screening com um equipamento de triagem auditiva. Para aqueles que referirem percepção positiva de perda auditiva, será aplicado um questionário validado para verificar o impacto da perda auditiva para o idoso. Resultados esperados: A perda auditiva e o declínio cognitivo se configuram em agravos muito prevalentes no idoso e podem comprometer aspectos importantes para o envelhecimento saudável, como integração social, prática de atividade física e manutenção da capacidade funcional. Os dados obtidos neste estudo poderão embasar discussões acerca da relação entre perda auditiva e declínio cognitivo, auxiliando no planejamento das ações em saúde visando qualidade de vida no envelhecimento.

Integrantes: Karina Mary de Paiva – Coordenador / Patricia Haas – Integrante.

2020 – Atual: STROKE RISKOMETER: Aplicação de ferramenta de predição de risco para prevenção ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) na atenção primária. Descrição: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é decorrente de um dano cerebral e pode ser considerado como um dos mais importantes desfechos em saúde, já que indicadores mostram altos índices de morbi-mortalidade, que impactam diretamente na qualidade de vida dos indivíduos acometidos e estão entre uma das principais causas de mortalidade na atualidade. Objetivo: Realizar ações de prevenção ao AVC, por meio de predição de risco, em usuários de centros de saúde de Florianópolis, SC. Metodologia: Estudo transversal com usuários dos Centros de Saúde (CS) de Coqueiros e Abraão, Florianópolis, SC, no primeiro semestre de 2020. A seleção da população será realizada por meio de encaminhamento de usuários com fatores de risco para o AVC, pelas equipes de saúde da família destes centros de saúde . A coleta de dados acontecerá nos centros de saúde e os participantes responderão a um questionários a partir do qual será realizada a avaliação do risco de desenvolver AVC nos próximos 10 anos, por meio do cálculo de um aplicativo para android (RISKOMETER) desenvolvido e validado no Brasil (RISCOMETRO de AVC). O c[alculo se baseia na inserção de dados relativos à fatores de risco para o AVC na população a partir de 20 anos. Resultados Esperados: A predição de risco representa uma ferramenta de prevenção, pois o conhecimento do risco de desenvolver o AVC pode auxiliar na mudança de hábitos e na busca por serviços, assim como contribuir para a avaliação e para o planejamento de ações na atenção primária.

Integrantes: Karina Mary de Paiva – Coordenador / Patricia Haas – Integrante.

2019 – Atual: A COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTA DO CUIDAR EM CONDIÇÕES PALIATIVAS. Descrição: Considerando o progresso da prática médica, é possível que, através da tecnologia e medicamentos, se viva por mais tempo e com qualidade. Porém, quando se tem uma doença que apresenta ameaça à vida, a sobrevida proporcionada pela evolução tecnológica, pode não ser favorável para o paciente, e apenas prolonga o sofrimento do mesmo. Os cuidados paliativos surgem para fazer com que esse findar da vida do paciente seja mais agradável, proporcionando bons momentos de vida, sem visar à doença. A comunicação, sendo o principal meio de interação com o ambiente, representa, nessa fase, tomar decisões e optar pelo o que tornará seus últimos momentos mais amenos, por meio das escolhas feitas pelo próprio paciente e pelas relações do mesmo com sua família e também com a equipe multiprofissional que irá lhe atender, o que possibilitará um bem estar maior tanto do paciente para com o seu estado, tanto quanto da família para com a situação. Objetivo: Verificar as possibilidades de comunicação da equipe multidisciplinar com a rede de apoio de pacientes em cuidados paliativos. Metodologia: Estudo transversal prospectivo e quantitativo. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: Atuar em equipes multiprofissionais em cuidado paliativo no Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (UFSC), ambos os sexos, sem restrição de idade e profissão, no período de março de 2020 a dezembro de 2020. Assinarem o Termo de Consentimento livre e esclarecido (TCLE). CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: Profissionais que estejam em férias no período da aplicação do questionário. INSTRUMENTOS DE PESQUISA: os profissionais serão convidados a responderem um questionário estruturado. As dados sócio demográfico do paciente serão coletados diretamente nos prontuários. Resultados esperados: Acredita-se que a comunicação é significativa na vida do paciente que se encontra em cuidados paliativos, sendo que esta pode ajudar a manter relações com o meio e tomar decisões sobre o estado em que se encontra, tornando essa fase mais aprazível e auxiliando na relação família e equipe de saúde.

Integrantes: Karina Mary de Paiva – Integrante / Patricia Haas – Coordenador.

2019 – Atual: ENVELHECIMENTO E FRAGILIDADE: ALTERAÇÕES FÍSICAS, SENSORIAIS, COGNITIVAS E EMOCIONAIS. Descrição: Muitos idosos são acometidos por doenças e agravos crônicos não transmissíveis (DANT) estados permanentes ou de longa permanência que necessitam de acompanhamento constante. O processo de envelhecimento é natural, entretanto, ocorrem mudanças progressivas e inevitáveis. A síndrome da fragilidade no idoso resulta na perda de energia que esta ligada as alterações fisiológicas que ocorrem com o aumento da idade. Os principais fenótipos são perda de peso, exaustão relatada por fadiga, diminuição da força de pressão manual, baixo nível de atividade física e diminuição da velocidade da marcha. Mesmo que a síndrome seja progressiva, há possibilidades de prevenção e reabilitação para uma melhor qualidade de vida. Objetivo: Verificar as possíveis alterações físicas, sensoriais, cognitivas e emocionais que podem potencializar a fragilidade no idoso. Metodologia: As coletas de dados serão realizadas após autorização do Comitê de Ética. Serão aplicados protocolos para verificar a presença de alterações físicas, por meio da avaliação de AVD e AIVD; verificar a presença de alterações emocionais, por meio da aplicação da Escala de depressão Geriátrica (GDS). Resultados esperados: Espera-se que o presente estudo colabore para uma melhora e maior investimento para a prevenção dessa síndrome e promoção de um envelhecimento de qualidade.

Integrantes: Karina Mary de Paiva – Integrante / Patricia Haas – Coordenador.